E.E. Índia Vanuíre
Disciplina: Educação Física – Prof. (a): Isabel Nunes Zacarias
Ano/Série: 3ª – Turma: A, B,C, D
Nº de aulas: duas aulas.
Data: 15/06/2020 a 19/06/2020
Conteúdo/Tema: dança
Objetivo (s): Caracterizar o movimento hip-hop como expressão
sociocultural
Habilidade (s): Caracterizar o movimento hip-hop como
expressão sociocultural
Habilidade (s): _____
Estratégia: Olá alunos! Tudo bem?
Espero que sim. Nessa semana vamos às iniciar as atividades do segundo
bimestre, abaixo vou colocar como devem realizar. Tudo será realizado no
caderno na parte reservada para educação física e no caderno do aluno.
Observação: Sempre que tiver aula
de educação física no centro de mídia devem assistir realizando anotações
no caderno, tema e principais ideias.
Primeira atividade: Vocês deverão abrir o caderno do aluno
na página 128, realizar a atividade 1. Vou colocar abaixo a atividade que está
na apostila.
ATIVIDADE 1 – VAMOS RELEMBRAR? Ao
longo de sua vida escolar, você já pôde ter conhecimento sobre os elementos do
hip hop. Agora é o momento de analisar seus movimentos característicos e
relacioná-los à expressão sociocultural. Para isso, sugerimos a leitura do
texto “Pós-modernidade e representatividade: o Hip Hop como expressão
sociocultural das periferias”. Fonte: Recanto das Letras. Disponível em:
https://www.recantodasletras.com.br/artigos/2071679. Acesso em: 10.01.2019.
Após a leitura, destaque a principal ideia do artigo. Em seguida, elabore
um texto que tenha como objetivo principal discutir como os movimentos do hip
hop influenciaram a expressão sociocultural desse grupo. Outros textos
poderão ser utilizados para formular sua resposta. Entregue a produção para
seu(sua) professor(a) e discuta com a turma sobre as principais influências do
movimento hip hop.
Observação: Vocês irão produzir o texto no caderno com no mínimo cinco
linhas.
Segundo passo: Vou colocar abaixo o texto
disponível no link sugerido na apostila.
PÓS-MODERNIDADE
E REPRESENTATIVIDADE: o Hip Hop como expressão sociocultural das periferias
RESUMO
Este artigo pretende analisar sob a temática do
pós-moderno na comunicação e sociedade contemporânea, as manifestações
socioculturais das periferias das grandes cidades como modo de reflexão da
realidade em que se vive. Para tanto, torna-se importante a análise do Hip Hop
dentro desse contexto que evidencia a pós-modernidade como abertura para novas
formas de expressões artísticas, culturais e identitárias.
Palavras-chave: Pós-modernidade, periferia, hip
hop, representatividade.
INTRODUÇÃO
O conceito de pós-modernidade está diretamente
relacionado ao surgimento de novas expressões sociais e culturais na
contemporaneidade, sentidas num primeiro momento nas artes e na arquitetura,
que motivaram mudanças significativas na percepção e na sensibilidade do
indivíduo. Dessa forma, ao se mapear o pós-moderno (HUYSSEN, 1992), observa-se
que o conceito de pós-modernidade não é fechado, mas constituído de várias posições
e possibilidades.
Registra-se, contudo, em importante setor de nossa
cultura, uma mudança nas formações de sensibilidade, das práticas e de discurso
que torna um conjunto pós-moderno de posições, experiências e propostas
distinguível do que marcava um período precedente (HUYSSEN, 1992, p. 20).
Foi a partir da década de 60 que essas mudanças
começaram a ocorrer. Surgiram movimentos de ruptura e de contestação das formas
tradicionais e canonizadas de cultura e arte. Huyssen aponta como exemplo disso
a Documenta, movimento artístico caracterizado como antimodernista, apesar de,
em sua sétima edição, em 1982, apresentar resquícios de uma velha noção de
arte. A Documenta 7 “representa o tipo de restauração pós-moderna de um
modernismo domesticado” (HUYSSEN, 1992, p.19). Apesar disso, ela é um exemplo
importante para pensarmos e questionarmos a trajetória do pós-moderno na
sociedade e as concepções de alta e baixa cultura, pregada pelo status quo.
A arte, enquanto produto do conhecimento humano,
sempre sofreu mediações para ser compreendida. A sacralização artística não
permitia novas interpretações, assim, era instituído um lugar de poder entre o
artista e o apreciador da arte. Além disso, era rebaixada toda produção
artística ou cultural que não seguisse aos padrões estabelecidos socialmente e
politicamente.
Entre as manifestações culturais e as instâncias
propriamente políticas existem portanto mediações. Sem elas corre-se o risco de
indevidamente politizar a compreensão analítica, deixando-se de lado aspectos
importantes, às vezes definitivos, da constituição de alguns fenômenos sociais
(estética, religião, etc.). De qualquer maneira, conceber a esfera da cultura
como um lugar de poder significa dizer que a produção e a reprodução da
sociedade passa necessariamente por sua compreensão (ORTIZ, 2006, p. 181).
No entanto, a pós-modernidade proporciona outras
leituras, diminuindo-se a distância entre alto e baixo, entre criador e
espectador, dando a possibilidade deste último fazer parte também do exercício de
poder da obra de arte. Mas, se na Documenta 7 ainda era evidente o
desconforto modernista: “Não toque! Isso é arte!” (HUYSSEN, 1991) deve-se ao
diálogo existente entre a modernidade e a pós-modernidade, realidade dicotômica
que ora marginaliza um termo, ora acirra ainda mais o debate entre ambos.
Em quase todo o debate sobre o pós-modernismo, um
modo de pensar muito convencional tem se afirmado. Ou se diz que o
pós-modernismo está em continuidade com o modernismo, caso em que todo debate
que oponha os dois fenômenos passa a ser ilusório, ou se sustenta que há uma
ruptura radical, um corte em relação ao modernismo, que é então avaliado em
termos positivos ou negativos (HUYSSEN, 1992, p. 22).
É nesse contexto que artefatos culturais não
canônicos adquirirão características plurais na contemporaneidade e ganharão
espaço fora de uma lógica estrutural. Paralelamente, “as velhas identidades que
por tanto tempo estabilizaram o mundo social, estão em declínio, fazendo surgir
novas identidades e fragmentando o indivíduo moderno” (HALL, 1999, p. 7).
Torna-se possível, então, a análise da pós-modernidade como campo de estudo em
que é possível repensar as estruturas, ocupando-se do “pós” como tudo que se
opõe do que fora construído historicamente e socialmente como “centro”.
HIP HOP: O GRITO DAS PERIFERIAS
Pensar a periferia das grandes cidades e sua
relação com a pós- modernidade é também pensar a relação que há entre as
minorias e os grupos de poder estruturados ao longo dos anos na sociedade. O
modo de representação da periferia como “pós-centro”, dentro da perspectiva
“pós-estrutural”, considerando-se ainda o cenário brasileiro, de certa forma,
tenta mostrar o lado da cidade que muitas pessoas não visualizam: a mulher que
lamenta pelo marido outrora vivo, o filho que chora pela mãe que não mais
voltará, os jovens que buscam formas para expressar sua revolta.
A violência, o desrespeito, o sofrimento, a
indiferença, a impunidade e, principalmente o preconceito fazem parte da vida
de quem mora nos bairros mais pobres e esquecidos pelo poder público. De que
maneira, então, essas pessoas, em especial os jovens excluídos pelos padrões do
cânone podem mostrar e expressar a indignação contra essa exclusão? Em se
tratando de periferia muitos pensariam nas piores atitudes em resposta a essa
pergunta, mas, em meio a tantas armas das quais esses jovens poderiam utilizar,
muitos deles escolhem a mais eficaz: a cultura hip hop, afinal, a cultura
pertence àquele que é capaz de produzi-la (ROCHA et al., 2001).
Vem em ondas concêntricas e vai tomando as zonas
centrais, as circunvizinhanças dos ricos condomínios, as universidades – um
brado que fede, que arde, que sangra, que dói –, carregado de miséria, de fome,
de desemprego, desabrigo, de violência, de crueldade, de álcool, de drogas, de
estampidos e de carências (de oportunidades, de educação, de saúde, de
respeito, de direitos, de futuro) (ROCHA et al., 2001, p. 9).
O hip hop é uma cultura de rua nascida nas favelas.
Dos bairros periféricos norte-americanos às favelas brasileiras, foi ganhando
forma e conteúdo, com ritmo e sonoridade. Semelhante a maioria das
manifestações que nascem do sofrimento humano, fazendo-se revelar os problemas
sociais, ajudando muitas pessoas a encontrar sua identidade e a elevar sua
auto-estima, o hip hop é fruto da junção de quatro manifestações artísticas que
agregam principalmente afrodescendentes e excluídos, agrupados nas zonas
urbanas. O break, o grafite, a discotecagem e o rap são as vertentes que
compõem essa expressão cultural de caráter contestatório e reflexivo.
Na década de 70, em protesto contra os constantes
conflitos armados pelo mundo surge o break, do inglês “quebrar”. Suas primeiras
manifestações foram em Porto Rico, caracterizadas pela expressividade corporal.
Os primeiros breaks que surgiram nas ruas de Bronx, bairro de Nova York, faziam
uma espécie de protesto contra a guerra do Vietnã, por meio de passos de dança
que simulavam os movimentos dos feridos da guerra:
“cada movimento do break possui como base o reflexo
do corpo debilitado dos soldados norte-americanos ou demonstra a lembrança de
um objeto utilizado no confronto com os vietinamitas, como o próprio giro de
cabeça” (ANDRADE, 1996). Nesse movimento, o dançarino fica com a cabeça no chão
e, com as pernas para cima, procura girar todo o corpo. O movimento das pernas
no giro de cabeça também alude às hélices dos helicópteros, largamente
utilizados na guerra do Vietnã (ROCHA et al, 2001, p. 47).
Um dos precursores do break no Brasil foi Nelson
Triunfo, nos anos 80. Quando começou no país, os jovens dançavam apenas para se
divertir, sem saber a importância do significado dos movimentos.
O grafite “é a arte plástica genuinamente urbana”.
Também de cunho contestatório, cores e formas imaginárias surgem nos muros das
cidades, que além de telas imensas expostas aos olhares urbanos, são
demarcações territoriais das “gangues”. A matéria-prima do grafite são
basicamente as paredes e o spray, este último, possibilita um acabamento
estético inovador para as artes plásticas contemporânea. Ao contrário de uma
galeria de arte moderna, o grafite dos muros da cidade, agrega espectadores que
vão da alta sociedade ao simples favelado, além de dispensar mediações para a
compreensão da obra. Dessa forma, podemos considerar o grafite como uma
expressão essencialmente pós-moderna, uma vez que é uma obra de arte aberta a
todos os olhares, sujeita a interpretações variadas, sem promover a exclusão
nem a seleção de pessoas. Por conseguinte, a arte de grafitar ajuda na
dissolução das fronteiras que existiam ainda na modernidade, no que tange às
concepções de arte e cultura.
Chamar a atenção da sociedade para problemas
sociais, sempre foi um dos objetivos do grafite. Sua origem é imprecisa. Uma
das versões mais aceitas é a de que o grafite teria surgido no final dos anos
60, nos Estados Unidos, como uma forma de protesto contra as condições
precárias do gueto (ROCHA et al., 2001, p. 97).
A discotecagem, terceira vertente do hip hop, é a
função exercida pelos Djs (disc jóqueis). Causou uma revolução no meio musical
ao utilizar pequenos trechos de composições conhecidas, repetindo-os em
seqüência através de aparatos eletrônicos.
O Dj Grandmaster Flash, entretanto, foi quem aprimorou
muitas técnicas da discotecagem do estilo hip hop, como a colagem, a
sincronização e a mixagem de trechos de diferentes vinis. Alem disso, criou a
primeira bateria eletrônica do hip hop, que batizou de beat box (ROCHA et al.,
2001, p. 128).
A quarta e mais popularizada vertente do hip hop é
o rap, trazendo consigo uma responsabilidade muito grande: a de proferir o
discurso que fala diretamente aos seus adeptos. Ou seja, o rap é um tipo de
linguagem que fala a mesma linguagem disseminada no mundo do hip hop. Essa
expressão vocálica do movimento é desempenhada com desenvoltura e malemolência
rítmica pelos chamados MCs, os “Mestres de Cerimônia” (ou “microphone
controller”). Por cima das bases tocadas pelos Djs, os rappers, proferem rimas
que incitam seus ouvintes ao questionamento político e à reflexões acerca das
injustiças e desigualdades sociais. Desse modo, o rap representa tanto uma
opção de lazer, quanto uma forma de expressar a revolta provocada pela
exclusão.
As letras do rap procuram mostrar o dia-a-dia da
favela, as histórias e as injustiças sofridas em meio à periferia. Retratam a
violência, a miséria, o abandono e a tristeza de uma juventude que não tem
muito o que sonhar. Não há dúvida de que o rap é uma válvula de escape
artística daqueles que sofrem preconceitos variados e que são obrigados a
viverem à margem da sociedade. Contudo,
é nos anos 90 que, pela narrativa das letras de
rap, os desajustados, favelados, ladrões, meninos de rua, detentos,
ex-detentos, toda uma legião de deserdados da cidade [...], deixaram de
aparecer apenas como vítima [...] tais personagens passaram a mostrar que
“têm humanidade” nas letras e que podem ser protagonistas de suas histórias e
memórias (ROCHA et al., 2001, p. 75-76).
Além disso, os jovens da periferia sentem
verdadeira admiração e fascínio pelos rappers, vendo neles um modelo a ser
seguido. Ser um rapper é o sonho de grande parte das crianças e adolescentes da
favela que convivem desde cedo com a criminalidade, presenciam constantemente o
tráfico de drogas, são platéias do abuso de poder dos policiais e que de certa
forma são mutilados quando perdem seus parentes e amigos, vítimas de bala
perdida. Neste caso, a música é maneira mais pacífica e direta que esses jovens
têm para protestar, mostrar sua cara e contar suas histórias de vida, como no
trecho da música “Gueto” de Marcelo D2:
Eu to na rua e vejo a vida como um vídeo clipe/
Problemas passam como um clipe/ Armas e brinquedos/ Se confundem nas mãos de
uma criança/ Eu até entendo quem não tem mais esperança/ É que eu vim da zona
norte/ Um lugar pobre/ De gente honesta e humilde/ Mais gente nobre [...] Ta na
hora de levantar e lutar/ Revolução a qualquer custo [...] E não preciso
abaixar minha cabeça/ E nem preciso falar mal de ninguém/ O que eu preciso é me
focar no meu trabalho/ Me focar na minha família/ Que aí o meu sucesso vem
[...]. (“Gueto”, Marcelo D2).
PERIFERIA, REPRESENTATIVIDADE E MÍDIA
A periferia em toda sua diversidade e
representatividade nesse universo do pós-moderno, apropia-se também dos meios
de comunicação, que estão ao seu alcance, como instrumentos de inclusão e
participação da comunidade, no que diz respeito ao exercício da cidadania, à
reivindicação dos direitos, ao combate da violência e à divulgação dos
trabalhos sociais e culturais desenvolvidos na própria comunidade. É nesse
espaço também que o Hip Hop e suas variadas expressões, principalmente o rap,
dotado de musicalidade e expressividade, ganham os ares através das rádios
comunitárias.
As rádios comunitárias possuem uma programação
voltada para os problemas e a realidade do bairro ou região, valorizando a
cultura local. Um exemplo de rádio que desempenha esse papel importante é a
Favela FM (104, 5 MHz), considerada a rádio comunitária de maior audiência no
Brasil, atuando principalmente na periferia de Belo Horizonte. Com programação
também na internet (www.radiofavelafm.com.br), “a Favela FM tem uma história
marcada pelo protesto, pela resistência e defesa da cidadania” (ROCHA et al.,
2001). Em decorrência, a história da Favela FM está relacionada com a
divulgação do hip hop pelo país: “Desprezado pelos meios de comunicação o hip
hop encontrou nas rádios comunitárias um microfone aberto”, afirma Rocha et al
(2001).
Por outro lado, até 1997, antes do lançamento do CD
“Sobrevivendo ao inferno” do grupo Racionais MCs, não havia uma notável
divulgação do hip hop na mídia oficial. Esse distanciamento, a princípio, entre
a mídia e os rappers deve-se ao fato de o hip hop ter sido muitas vezes
associado à violência, pelos meios de comunicação, em especial a TV. Certamente
isso resultou na aversão que muitos happers têm à mídia de massa até hoje, como
é o caso dos Racionais MCs. Mas isso tem mudado nos últimos anos. Na sociedade
em rede (CASTELLS, 1999) em que vivemos, marcada por um contínuo fluxo de
informação e pela popularização da cultura, a mídia se vê obrigada a abrir
espaço para movimentos como o hip hop. Da mesma forma, “o rap também se
apropria dela para garantir espaço para as denúncias e propiciar que outros
grupos sociais [...] possam fazer parte desse mundo rapper” (GUIMARÃES, 1999).
É importante ressaltar que a TV, no Brasil, foi o último meio de comunicação a
abrir espaço para o rap.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Até aqui foi possível compreender aspectos da
pós-modernidade dentro de uma perspectiva sociocultural, no que diz respeito ao
estudo de grupos minoritários que ocupam o cenário das periferias das grandes
cidades. Percebe-se que esses grupos constituídos essencialmente por negros,
pobres e marginalizados, vítimas até hoje do sistema excludente da sociedade,
são produtores de cultura, de música e de arte como qualquer outro e
expressam-se conforme a necessidade de sentir-se ouvidos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo:
Paz e Terra, 1999.
GUIMARÃES, Maria Eduarda Araújo. Rap: transpondo as
fronteiras da periferia. In: ANDRADE, Eliane Nunes de (org). Rap e educação,
rap é educação. São Paulo: Sammus, 1999.
HALL, Stuart. A identidade cultural na
pós-modernidade. 3. ed. Rio de Janeiro: DP & A, 1999. 102 p.
HUYSSEN, Andreas. Mapeando o Pós-Moderno. In:
HOLLANDA, Heloísa Buarque (org.). Pós-Modernismo e Política. 2a edição, Rio de
Janeiro, Rocco, 1992.
ORTIZ, Renato. Sobre os estudos culturais. In:
_______ Mundialização: saberes e crenças. São Paulo: Brasil, 2006.
ROCHA, Janaina; DOMENICH, Mirella; CASSEANO,
Patrícia. Hip Hop: a periferia grita. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2001.
157 p.
Música: “Gueto”, Marcelo D2. Disponível em:
<http://vagalume.uol.com.br/marcelo-d2/gueto.html>.
Rádio Favela FM. Disponível em:
<www.radiofavelafm.com.br>.
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