sexta-feira, 3 de julho de 2020

Geografia – Prof. (a): Cristiane Rocha Ano/Série: 2º – Turma: A, B, C e D 01/07 a 08/07


E.E. Índia Vanuíre 
Disciplina: Geografia – Prof. (a): Cristiane Rocha
 Ano/Série: 2º – Turma: A, B, C e D
 Nº de aulas: 2 01/07 a 08/07

Tema: Os circuitos da produção
Objetivo: Comparar dados e informações, expressos em diferentes linguagens, acerca do atual estágio da industrialização brasileira.
Habilidades: Identificar elementos representativos das diferentes fases da industrialização brasileira.
 Estratégia: 1°passo: Assistir ao vídeo https://youtu.be/OcUgHRYBZHo                   2° acessar o link do site IBGE para mais informações 

       3° Fazer a leitura do texto e as atividades propostas pelo professor. Devolutiva do Aluno:o aluno poderá  tirar foto das atividade realizadas e enviar via WhatsApp, e-mail cdeus@prof.educacao.sp.gov.br .
Qualquer dúvida estarei à disposição

Hierarquia urbana

A hierarquia urbana no Brasil é definida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que identifica e classifica com os seguintes critérios:
-  Função de gestão do território;
-  Níveis de centralidade do Poder Executivo e do Judiciário no nível federal;
-  Centralidade empresarial;
-  Presença de diferentes equipamentos e serviços.
 As cidades foram classificadas em cinco grandes níveis, por sua vez subdivididos em dois ou três subníveis.
1- Metrópoles – São 12 principais centros urbanos do País, que se caracterizam por seu grande porte e por fortes relacionamentos entre si, além de, em geral, possuírem extensa área de influência direta. O conjunto foi dividido em três subníveis, segundo a extensão territorial e a intensidade destas relações.
A-    Grande metrópole nacional – São Paulo, o maior conjunto urbano do País, com 19,5 milhões de habitantes (2007), e alocado no primeiro nível da gestão territorial;
B-    Metrópole nacional – Rio de Janeiro e Brasília, com população de 11,8 milhões e 3,2 milhões (2007), respectivamente, também estão no primeiro nível da gestão territorial. Juntamente com São Paulo, constituem foco para centros localizados em todo o País;
C-    Metrópole – Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre, com população variando de 1,6 (Manaus) a 5,1 milhões (Belo Horizonte), constituem o segundo nível da gestão territorial.
2- Capital regional – Integram este nível 70 centros que, como as metrópoles, também se relacionam com o estrato superior da rede urbana. Com capacidade de gestão no nível imediatamente inferior ao das metrópoles, têm área de influência de âmbito regional, sendo referidos como destino, para um conjunto de atividades, por grande número de municípios.
A-    Capital regional A – constituída por 11 cidades, com média de 955 mil habitantes (2007). Inclui as capitais estaduais não classificadas no nível metropolitano e Campinas;
B-    Capital regional B – constituída por 20 cidades, com média de 435 mil habitantes (2007). Mais presente no Centro-Sul;
C-    Capital regional C – constituída por 39 cidades, com média de 250 mil habitantes (2007). Demais regiões do País.
3-  Centro sub-regional – Integram este nível 169 centros com atividades de gestão menos complexas. Têm área de atuação mais reduzida, e seus relacionamentos com centros externos à sua própria rede dão-se, em geral, apenas com as três metrópoles nacionais. Com presença mais adensada nas áreas de maior ocupação do Nordeste e do Centro-Sul e mais esparsa nos espaços menos densamente povoados das Regiões Norte e Centro Oeste.
A-    Centro sub-regional A – constituído por 85 cidades, com média de 95 mil habitantes (2007); 
B-    Centro sub-regional B – constituído por 79 cidades, com média de 71 mil habitantes (2007).
4-      Centro de zona – Nível formado por 556 cidades de menor porte e com atuação restrita à sua área imediata; exercem funções de gestão elementares
A-    Centro de zona A – 192 cidades, com média de 45 mil habitantes (2007); 
B-    Centro de zona B – 364 cidades, com média de 23 mil habitantes (2007). A maior parte, 235, não havia sido classificada como centro de gestão territorial, e outras 107 estavam no último nível daquela classificação.
5-      Centro local – As demais 4.473 cidades, cuja centralidade e atuação não extrapolam os limites do seu município, servindo apenas aos seus habitantes, têm população dominantemente inferior a 10 mil habitantes (mediana de 8.133 habitantes).
A hierarquia urbana refere-se à estrutura mundial de subordinação e organização econômica das cidades e suas redes.
A hierarquia urbana é a ordem de organização entre os diferentes níveis de complexidade econômica das cidades. Como a própria ideia de hierarquia sugere, trata-se das relações de dependência econômica exercidas por algumas cidades sobre outras, formando uma cadeia mais ou menos definida de cidades dependentes e economicamente interligadas entre si. Essas relações econômicas estabelecem inevitavelmente a consolidação de uma rede urbana que estrutura uma teia formada por nós (as cidades) e os fluxos (os sistemas de transporte e telecomunicações). Essa estruturação é um fator que pode ser diretamente associado ao processo da globalização.
Fazem parte da hierarquia urbana mundial as cidades globais, as metrópoles nacionais, as metrópoles regionais e as cidades de menor porte.

ATIVIDADE 
1- Como é definida a Hierarquia Urbana Brasileira e quais são os critérios utilizados? 2- Por que a cidade de São Paulo é a única no País considerada como grande metrópole nacional? 
3-      Quais são as duas cidades consideradas metrópoles nacionais?
4-      Explique sobre rede urbana.



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